Por que a energia é tão cara no Brasil?
Por que a energia é tão cara no Brasil?
A energia no Brasil é cara devido a uma combinação de fatores como a alta carga tributária, custos de geração, transmissão e distribuição, e dependência de hidrelétricas, que tornam o sistema vulnerável a variações climáticas. Além disso, a infraestrutura desatualizada, os encargos setoriais e o furto de energia aumentam ainda mais os custos repassados aos consumidores.
Os custos da energia no Brasil é um tema complexo e crucial para diversos setores. De acordo com levantamento, o Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que, nos últimos 20 anos, o valor médio da tarifa de energia elétrica no Brasil subiu 351,1%.
O levantamento identificou, que as tarifas de energia elétrica no Brasil estão entre as mais altas do mundo, no mesmo patamar das praticadas em países desenvolvidos, embora a renda média da população brasileira seja inferior a desses países. Esses valores afetam diretamente empresas, comércio e residências.
Neste artigo, exploraremos os fatores que contribuem para a elevação dos preços e como isso impacta a economia nacional.
Composição da conta de energia
Além dos dados citados acima, os gastos com a conta de luz têm se tornado uma parcela significativa dos custos operacionais. Para avaliar esse cenário, é necessário entender que os custos na conta de energia se dividem em: custos de geração, transmissão e distribuição, além dos encargos e tributos.
A fatura de energia elétrica consiste no documento que estabelece a comunicação entre o consumidor e a distribuidora de energia. Nela, estão apresentadas diversas informações sobre os serviços prestados e qual o valor a ser pago.
Compreender os componentes da conta de energia elétrica é uma prática essencial para uma gestão financeira eficaz. Saber identificar a origem desses custos permite a tomada de decisão estratégica para otimizar o orçamento.
Principais componentes da fatura de energia
A fatura reflete não apenas o consumo, mas também outros itens que impactam o valor total a ser cobrado. Portanto, você deve ficar atento a eles para saber o que realmente está pagando. Confira!
- Classes de tensão: As tarifas variam entre os grupos A (grandes consumidores, como empresas) e B (consumidores menores).
- Tributação: Cofins, PIS, ICMS e contribuições municipais.
- Tarifação: Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) e a Tarifa de Energia (TE). Eles representam os custos de distribuição e geração de energia.
- Bandeiras tarifárias: As bandeiras tarifárias indicam os custos da geração de energia em determinado período, podendo ser: verde, amarela, vermelha 1, vermelha 2 e escassez hídrica.
Outros fatores que interferem nos valores da energia elétrica
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A Matriz Energética Brasileira:
A matriz energética do Brasil é dominada por fontes renováveis, especialmente hidrelétricas. No entanto, a dependência excessiva das hidrelétricas torna o sistema vulnerável a variações climáticas, afetando a produção de energia e aumentando os custos.
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Infraestrutura e Investimentos:
A tradicional infraestrutura energética brasileira enfrenta desafios significativos, como falta de investimentos e modernização. Isso se reflete em perdas na transmissão e distribuição, aumentando os custos que são repassados aos consumidores.
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Encargos e Tributos:
Os encargos setoriais e tributos representam uma parcela considerável na conta de luz. Dentre eles, PIS, COFINS, ICMS, e CIP são os mais relevantes. Essa carga tributária impacta diretamente nos custos finais da energia.
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Política de Preços:
A política de preços adotada no setor elétrico, composta de reajustes tarifários frequentes, contribui para a escalada dos custos. A incerteza sobre como esses reajustes serão aplicados gera instabilidade no planejamento de empresas e consumidores.
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Riscos Hidrológicos:
A dependência das hidrelétricas expõe o país a riscos hidrológicos. Períodos de seca reduzem a geração de energia, forçando o acionamento de usinas termelétricas mais caras, impactando diretamente nos custos.
O furto de energia encarece a conta de luz?
O sistema de energia se divide em três partes: geração, transmissão e distribuição. As perdas de energia acontecem quando a eletricidade se perde durante o transporte e distribuição, por questões técnicas ou comerciais.
As perdas na distribuição são a diferença entre a energia comprada pelas distribuidoras e a que é faturada aos consumidores. Elas podem ser técnicas (por causas físicas) ou não técnicas (por furtos, fraudes e erros).
As perdas técnicas são inevitáveis devido à dissipação de energia durante o transporte e medição. Já as perdas não técnicas acontecem principalmente por furtos e fraudes. Elas são calculadas com base no mercado de baixa tensão.
As perdas totais na distribuição atingiram cerca de 14,8% do mercado consumidor em 2020. Esse número é superior ao consumo de energia elétrica das regiões Norte e Centro-Oeste em 2018.
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